Sunday, March 17, 2013

de todos os dramas e as coisas que não consigo definir nem explicar. de tudo que eu queria que fosse e simplesmente não é. do desejo profundo do meu coração, à realidade impossível da qual eu fujo e me sinto atraída. dançando, tropeço nos meus próprios pés, sufoco na fumaça da minha imaginação. do sangue correndo nas veias, aos pedacinhos na calçada pela manhã. vou voltar ao caderno, afinal, a gente gosta de sofrer, porque dá pra fazer poesia. que a poesia de domingo (de segunda, terça, sexta i'm in love) seja feita.

Wednesday, January 02, 2013

pior que estar para sempre acorrentada no seu calcanhar é estar acorrentada ao meu próprio.
te odeio. mas me odeio mais ainda. 

Tuesday, December 11, 2012

ah, os fantasmas. o passado. tudo que poderia ter sido, e não foi.
e o passado, presente e futuro se misturam numa realidade paralela. você vai aos mesmos lugares, comete alguns dos mesmos erros, tem algumas das mesmas pequenas esperanças tolas...
e você é igual e diferente ao mesmo tempo.

e quando você olha para uma pessoa e vê 10 anos de história (acontecida e imaginada) em seus olhos verdes? você olha um homem e vê um garoto; você se olha no espelho ao lado dele e vê uma garota ainda mais perdida do que agora.

aqui e agora está muito calor para dormir junto. e quando? que horas? que jeito? vamos esperar mais uns 10 anos...

Wednesday, January 25, 2012

quero comer, quero ler, quero sair correndo.
quero te ver, quero dançar, quero beber. até cair.
quero levantar, recomeçar, quero sentir.
quero chorar, quero berrar, quero voltar.
quero desenhar, tricotar, quero pintar e bordar.

eu quero tanto, mas tanto mas tanto.
e nada recebo.

quero morrer.

Friday, November 25, 2011

ando chateada... sinto que os esforços e sacrifícios; desde os maiores até os mais "insignificantes" do dia-a-dia; não me levam a lugar nenhum...
não estou vendo a recompensa, não vejomais o pote de ouro no fim do arco-íris.
acho que na verdade quase nunca o vi.

Wednesday, January 12, 2011

falo sozinha, canto sozinha, choro sozinha.
sinto saudade, sozinha.
ainda me decepciono e me desiludo cada vez mais, e sozinha. toda aquela pequenina desilusão diária é só minha. me incomodo sozinha. descasco as unhas e quebro os cabelos. sinto dor de dente imaginária e engordo. me falta o ar. me falta vontande. me falta. alguma coisa. caminho na chuva e no sol. escuto músicas deprimentes no repeat. e não leio mais, não bebo mais, não danço mais, não desenho mais. voltei a escrever pra tentar me libertar.
por algum motivo que não sabia explicar como nem porquê só tinha uma certeza: estava cansada e queria morrer. tudo parecia um maldito dejavú de qualquer coisa que já havia sido. na verdade parecia a continuidade, parecia tudo igual. a reviravolta tão, mas tão esperada não veio. fugir quilômetros de sabe-se lá o que não fez a menor diferença. tudo continuava igual. só que num lugar MUITO mais quente. mesmo personagem num cenário diferente.

acho que vou voltar a beber. afinal aqui é realmente muito quente.

Sunday, September 07, 2008

tudo o que você diz às pessoas queridas em momentos de fragilidade podem, e com certeza serão suas próprias palavras usadas contra você quando você menos esperar.