nunca, pra sempre, tchau tchau.
e de todos os seus 'pra sempre' ficaram apenas os seus 'tchau tchau'.
e ficaram também: uma aliança e um certificado de garantia. uma foto com dedicatória. dois desenhos. quatro cataventos roxos. um ursinho que diz 'i love you'. uma carta.
uma carta lida. relida. remoida. mastigada.
uma única recebeu das várias que escreveu. uma única que valia por todas.
foi o que restou de 5 meses e meio.
mentira, foi o que restou dos últimos 1 mês e 8 dias.
1 mês e 8 dias para esquecer 5 meses e meio. claro que não estava dando certo, ainda mais com aquelas lembranças que insistiam em saltar da caixa. na verdade elas até ficavam na caixa.
o problema eram as outras coisas.... ah, as outras coisas. as imensuráveis. as pequenas coisas. o pedaço que lhe faltava. podia até ser o pior pedaço. mas ainda sim era um pedaço a menos.
era mais um pedaço a menos.
só mais um.
'só' mais um .
a menos.
'pra que tanta dor?' perguntava a mãe. os amigos. pergunta ela a si mesma. pra que? pra que?
ah, que apenas a deixassem ali com aquela maldita dor de uma vez!
afinal são 1 mês e 8 dias para reconstruir 5 meses e meio.... ou 20 anos e 3 meses... tanto faz.
tanto faz.
apenas tomava uma xícara de chá [vencido e sem gosto] porque a noite era fria. antes fosse vodca.
e para o fantasma que a persegue em todo por do-sol , e principalmente nos lugares que julgava já ter esquecido dizia apenas: 'então tá. tenha uma boa noite. um bom 'trampo' amanhã. uma boa semana. um bom mês. uma boa vida. eu desejo de coração que você seja muito feliz.'
ah... todas as mentiras que já disse julgando ser verdade....
todos os 'nunca', os 'pra sempre' e os 'tchau tchau'....
ah, que apenas a deixassem ali com aquela maldita dor de uma vez!
e ficaram também: uma aliança e um certificado de garantia. uma foto com dedicatória. dois desenhos. quatro cataventos roxos. um ursinho que diz 'i love you'. uma carta.
uma carta lida. relida. remoida. mastigada.
uma única recebeu das várias que escreveu. uma única que valia por todas.
foi o que restou de 5 meses e meio.
mentira, foi o que restou dos últimos 1 mês e 8 dias.
1 mês e 8 dias para esquecer 5 meses e meio. claro que não estava dando certo, ainda mais com aquelas lembranças que insistiam em saltar da caixa. na verdade elas até ficavam na caixa.
o problema eram as outras coisas.... ah, as outras coisas. as imensuráveis. as pequenas coisas. o pedaço que lhe faltava. podia até ser o pior pedaço. mas ainda sim era um pedaço a menos.
era mais um pedaço a menos.
só mais um.
'só' mais um .
a menos.
'pra que tanta dor?' perguntava a mãe. os amigos. pergunta ela a si mesma. pra que? pra que?
ah, que apenas a deixassem ali com aquela maldita dor de uma vez!
afinal são 1 mês e 8 dias para reconstruir 5 meses e meio.... ou 20 anos e 3 meses... tanto faz.
tanto faz.
apenas tomava uma xícara de chá [vencido e sem gosto] porque a noite era fria. antes fosse vodca.
e para o fantasma que a persegue em todo por do-sol , e principalmente nos lugares que julgava já ter esquecido dizia apenas: 'então tá. tenha uma boa noite. um bom 'trampo' amanhã. uma boa semana. um bom mês. uma boa vida. eu desejo de coração que você seja muito feliz.'
ah... todas as mentiras que já disse julgando ser verdade....
todos os 'nunca', os 'pra sempre' e os 'tchau tchau'....
ah, que apenas a deixassem ali com aquela maldita dor de uma vez!